Lucro líquido da Minerva soma R$ 58,3 milhões no 3T20

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     Porto Alegre, 4 de novembro de 2020 – A Minerva Foods registrou lucro líquido de R$ 58,3 milhões no terceiro trimestre do ano e reverteu o prejuízo de R$ 82,7 milhões registrado no mesmo período de 2019, ainda refletindo impacto nas vendas pela pandemia.

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     O lucro líquido, ajustado pelos efeitos não-caixa e antes da apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social, totalizou R$ 76,9 milhões, ante prejuízo de R$ 74,3 milhões na comparação anual.

     A receita líquida subiu 14% no terceiro trimestre, na comparação anual, e atingiu R$ 5,1 bilhões. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 554,2, milhões, alta de 22%, na mesma base de comparação.

     No período, o volume total de vendas da Minerva somou 272,9 mil toneladas, queda de 12,6% na comparação anual, sendo que 141,9 mil toneladas foram na operação de Brasil, 16,7% menor e 130,9 mil toneladas na Athena, uma queda de 7,6%, ambos na mesma base de comparação.

     O volume total abate somou 814,2 mil toneladas, queda de 13,7% ante o mesmo período de 2019, sendo 403,3 mil toneladas foram no Brasil, queda de 17,0%, na comparação anual, e na operação Athena foi de 411,0 mil toneladas, queda de 10,3%, na mesma base de comparação.

     Ao final do trimestre, a dívida líquida da Minerva era 23,3% menor que no mesmo período do ano anterior, para R$ 4,709 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, era de 2,2 vezes, queda de 1,6 ponto percentual (pp) em base anual. A geração de fluxo de caixa livre, após investimentos, pagamento de juros e capital de giro, era de R$ 1,968 bilhão.

ATHENA FOODS

     A receita bruta da Athena Foods, que compreende as operações das unidades no Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia, somou R$ 2,393 bilhões no trimestre, resultado 27,7% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.

     No quesito exportações, a Athena foi responsável por 6% na região das Américas, seguida por Ásia com 56%, Comunidade dos Estados Independentes (CEI) por 9%, Europa por 9%, Nafta 2%, Oriente Médio por 8% e África por 10%. Com informações da Agência CMA.

     Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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