Mesmo com forte alta do dólar, café mantém calmaria e estabilidade

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     Porto Alegre, 24 de junho de 2020 – O mercado brasileiro de café apresentou preços estáveis nesta quarta-feira. Apesar da forte alta do dólar, a volatilidade do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e a cautela do comprador, sobretudo dos exportadores, determinou um tom calmo nas negociações e a manutenção das cotações. Quando NY teve ganhos, o preço até melhorou no mercado doméstico, mas depois a bolsa foi ao lado negativo e os valores voltaram à estabilidade.

     No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou em R$ 480,00/485,00 a saca, estável. No cerrado mineiro, preço de R$ 485,00/490,00, também inalterado.

     Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 360,00/365,00 a saca, inalterado. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 333,00/335,00 a saca, sem mudanças.

Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais baixos.

     As cotações recuaram seguindo a desvalorização do petróleo, com a alta do dólar pesando sobre as cotações. O mercado teve um dia de apreensão com a evolução da pandemia do coronavírus. A evolução da colheita da safra nova no Brasil, com tendência de confirmação de safra recorde, mantém-se como fator baixista.

     Os contratos com entrega em julho fecharam o dia a 97,80 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 0,40 centavo, ou de 0,4%. A posição setembro fechou a 100,05 centavos, com perda de 0,35 centavo, ou de 0,3%.

Dólar

     O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 3,26%, sendo negociado a R$ 5,3200 para venda e a R$ 5,3180 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1660 e a máxima de R$ 5,3300.

   Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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