Preços avançam no mercado de frango, com repasse de custos e boa demanda

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     Porto Alegre, 16 de outubro de 2020 – Mercado do frango vivo volta a se deparar com preços mais altos ao longo da semana. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, houve repasse às cotações em função da recente elevação dos custos de nutrição animal. “Os preços do milho e do farelo de soja apresentaram agressiva alta na primeira quinzena de outubro e o ambiente de negócios, bem aquecido, sugere pela continuidade do movimento positivo nas cotações do quilo vivo”, afirma.

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     No atacado, Iglesias destaca que o mercado voltou a se deparar com preços maiores no decorrer da semana, diante da boa demanda por parte dos consumidores. “O ambiente de negócios, porém, sugere um menor espaço para reajustes no restante do mês, em linha com a reposição mais lenta esperada entre o atacado e o varejo, normal para o período”, justifica.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram mudanças para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O quilo do peito no atacado passou de R$ 6,30 para R$ 6,60, o quilo da coxa de R$ 7,15 para R$ 7,30 e o quilo da asa de R$ 13,60 para R$ 13,70. Na distribuição, o quilo do peito subiu de R$ 6,50 para R$ 6,80, o quilo da coxa de R$ 7,25 para R$ 7,50 e o quilo da asa de R$ 13,80 para R$ 13,90.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de alterações nos preços durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito aumentou de R$ 6,40 para R$ 6,70, o quilo da coxa de R$ 7,25 para R$ 7,40 e o quilo da asa de R$ 13,70 para R$ 13,80. Na distribuição, o preço do quilo do peito avançou de R$ 6,60 para R$ 6,90, o quilo da coxa de R$ 7,35 para R$ 7,60 e o quilo da asa de R$ 13,90 para R$ 14,00.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 149,377 milhões em outubro (7 dias úteis), com média diária de US$ 21,339 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 111,486 mil toneladas, com média diária de 15,926 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.339,90.

     Na comparação com outubro de 2019, houve baixa de 11,78% no valor médio diário, ganho de 4,71% na quantidade média diária e retração de 15,75% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo subiu de R$ 4,15 para R$ 4,30. Em São Paulo o quilo vivo avançou de R$ 4,10 para R$ 4,25.

     Na integração catarinense a cotação do frango passou de R$ 3,60 para R$ 3,80. No oeste do Paraná o preço na integração aumentou de R$ 3,90 para R$ 4,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo subiu de R$ 3,90 para R$ 4,00.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango avançou de R$ 4,00 para R$ 4,10. Em Goiás o quilo vivo aumentou de R$ 4,00 para R$ 4,10. No Distrito Federal o quilo vivo mudou de R$ 3,95 para R$ 4,20.

     Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 4,75. No Ceará a cotação do quilo permaneceu em R$ 4,75 e, no Pará, o quilo vivo seguiu em R$ 4,80.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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