Preços do boi gordo batem em “teto” e param de subir

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     Porto Alegre, 10 de julho de 2020 – Os preços do boi gordo ficaram acomodados nesta semana nas principais praças de produção e comercialização do Brasil. “Parece que os preços encontraram um limite para seu movimento de alta. As negociações ainda acontecem a partir de R$ 225 por arroba à vista para animais destinados ao mercado chinês em São Paulo, enquanto para animais destinados ao mercado doméstico, a indicação de comprador permanece posicionada a R$ 220 por arroba, a prazo”, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

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   Segundo ele, a China permanece bastante ativa nas importações. “O problema é a demanda doméstica de carne bovina, ainda enfraquecida por conta da pandemia”, assinalou. O relaxamento das medidas de distanciamento social não é suficiente para fazer os níveis voltarem aos níveis pré-crise. De qualquer maneira, a oferta de animais prontos para o abate permanece restrita, configurando outro ponto de sustentação aos preços do boi. 

     Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade à prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 09 de julho:

* São Paulo (Capital) – R$ 218,00 a arroba, estáveis.

* Goiás (Goiânia) – R$ 211,00 a arroba, inalterados.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 214,00 a arroba, estáveis.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 212,00 a arroba, inalterados.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 200,00 a arroba, inalterados.

 Exportação

     As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 71,370 milhões em junho (3 dias úteis), com média diária de US$ 23,790 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 17,728 mil toneladas, com média diária de 5,509 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.025,70.

    Na comparação com julho de 2019, houve ganho de 3,13% no valor médio diário, alta de 2,05% na quantidade média diária e avanço de 1,06% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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