Preços do boi gordo caem com arrefecimento do consumo de carne no varejo

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    Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2020 – O mercado físico do boi gordo segue com preços em baixa. O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, salienta que o arrefecimento do consumo da carne bovina, que está pressionando também os preços da proteína animal no atacado, diminuiu o apetite comprador de matéria-prima dos frigoríficos.

    “Os preços do boi gordo só não caem mais neste momento, já de final de mês, por conta da oferta, que ainda é restrita. Como o regime de chuvas continua bom em fevereiro, o pecuarista aproveita a mantém o gado por mais tempo nas pastagens, que se encontram em ótimas condições”, assinalou

    Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista caíram de R$ 203,00 – R$ 204,00 a arroba para R$ 203,00 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, preços em R$ 194,00 a arroba, contra R$ 196,00 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços caíram de R$ 195,00 para R$ 193,00 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado ficou em R$ 193,00 a arroba, ante R$ 195,00 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 184,00 a arroba.

     Atacado

     Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis após a queda de ontem. “Para os próximos dias, a tendência é de queda nos preços, tanto pela natural retração do consumo em períodos de final de mês como pela total falta de condições do brasileiro médio de absorver os fortes reajustes que voltaram a ocorrer no início de fevereiro, que parte para alternativas mais em conta, principalmente a carne de frango”, analisou Iglesias.

     Assim, o corte traseiro permaneceu em R$ 14,60 o quilo. A ponta de agulha seguiu em R$ 11,55 por quilo. Já o corte dianteiro continuou em R$ 12,50 por quilo.

     Câmbio

    O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,61%, sendo negociado a R$ 4,3920 para venda e a R$ 4,3900 para compra, um novo recorde para um fechamento. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,3680 e a máxima de R$ 4,4000.

     Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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