Preços do frango seguem firmes, com demanda aquecida no Brasil

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     Porto Alegre, 4 de junho de 2021 – O mercado brasileiro de carne de frango encerra a primeira semana de junho com preços firmes para o quilo vivo e com leves mudanças para cima nas cotações registradas no atacado e na distribuição. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a melhor reposição ao longo da cadeia produtiva ajudou a sustentar os preços, refletindo a demanda aquecida pela carne de frango, proteína que tem a predileção do consumidor médio.

     Iglesias destaca que há expectativa de reajustes nos preços durante a primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo, avaliando a entrada dos salários na economia.

     De acordo com levantamento semanal de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram poucas alterações para os cortes congelados de frango. No atacado, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 7,60, o quilo da coxa subiu de R$ 7,15 para R$ 7,20 e o quilo da asa permaneceu em R$ 9,80. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 7,80, o quilo da coxa avançou de R$ 7,30 para R$ 7,40 e o quilo da asa prosseguiu em R$ 9,90.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de poucas mudanças dos preços durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 7,70, o quilo da coxa aumentou de R$ 7,25 para R$ 7,30 e o quilo da asa se manteve em R$ 9,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 7,90, o quilo da coxa subiu de R$ 7,40 para R$ 7,50 e o quilo da asa permaneceu em R$ 10,00.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 595,767 milhões em maio (21 dias úteis), com média diária de US$ 28,369 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 383,191 mil toneladas, com média diária de 18,247 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.554,80.

     Na comparação com maio de 2020, houve alta de 13,70% no valor médio diário, perda de 2,00% na quantidade média diária e avanço de 16,02% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo continuou em R$ 4,90. Em São Paulo o quilo permaneceu em R$ 5,00.

     Na integração catarinense a cotação do frango se manteve em R$ 3,50. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 4,90. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo prosseguiu em R$ 4,70.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango continuou em R$ 4,80. Em Goiás o quilo vivo permaneceu em R$ 4,80. No Distrito Federal o quilo vivo seguiu em R$ 4,90.

     Em Pernambuco, o quilo vivo se manteve em R$ 5,70. No Ceará a cotação do quilo prosseguiu em R$ 5,70 e, no Pará, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,80.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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