Preços do trigo podem ceder com maior importação

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     Porto Alegre, 27 de março de 2020 – O mercado brasileiro de trigo segue observando com atenção a flutuação cambial. Com o dólar agora mais próximo da faixa de cinco reais, e até abaixo desta linha durante o dia, a importação de trigo pela indústria brasileira fica um pouco mais facilitada, ao mesmo tempo em que o cereal doméstico perde competitividade e abra-se espaço para queda nos preços, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro.

     Com este cenário, a preocupação é cada vez maior com a disponibilidade do produto, seja no âmbito doméstico, ou no Mercosul, já que grande parte do volume disponível já está registrado para comercialização.

     “No mercado interno a procura pelo trigo tem crescido gradualmente, mas os negócios ainda são restritos, limitados principalmente pelo pouco volume disponível para comercialização, com a maior parte dos produtores negociando as culturas de verão”, assinalou Pinheiro.

     Paraná

     O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal, que a safra 2020 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 3,498 milhões de toneladas, 63% acima das 2,145 milhões de toneladas colhidas na temporada 2019.

      A área cultivada deve ficar em 1,079 milhão de hectares, contra 1,028 milhão de hectares em 2018, alta de 5%. A produtividade média é estimada em 3.241 quilos por hectare, acima dos 2.209 quilos por hectare registrados na temporada 2019.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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