Preços dos cortes de frango voltam a declinar no atacado

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     Porto Alegre, 21 de janeiro de 2022 – A semana foi marcada por um quadro de preços de estáveis a mais baixos para os cortes de frango negociados no atacado e na distribuição e por um movimento de estabilidade nas cotações do quilo vivo. “O cenário de excedente de oferta presente no mercado segue impedindo uma recuperação efetivas nas cotações, ainda que a demanda permaneça aquecida, tanto no cenário doméstico quanto na exportação”, comenta o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias.

     A tendência para o curto prazo indica a possibilidade de declínio nos preços, dada a natural diminuição no consumo característica da segunda quinzena do mês. No entanto, conforme Iglesias, como os custos da nutrição animal seguem muito elevados, os avicultores tentarão ao menos manter as cotações, uma vez que já operam com margens apertadas nesse momento.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços estiveram de estáveis a mais baixos para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O preço do quilo do peito baixou de R$ 7,90 para R$ 7,40, o quilo da coxa de R$ 6,50 para R$ 6,10 e o quilo da asa seguiu em R$ 8,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito recuou de R$ 8,10 para R$ 7,50, o quilo da coxa de R$ 6,80 para R$ 6,30 e o quilo da asa permaneceu em R$ 8,75.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também preços de estáveis a mais baixos durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito caiu de R$ 8,00 para R$ 7,50, o quilo da coxa em R$ 6,60 para R$ 6,20 e o quilo da asa seguiu em R$ 8,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito mudou de R$ 8,20 para R$ 7,60, o quilo da coxa de R$ 6,90 para R$ 6,40 e o quilo da asa continuou em R$ 8,85.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 310,229 milhões em janeiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 31,029 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 181,382 mil toneladas, com média diária de 18,138 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.710,70.

      Na comparação com janeiro de 2021, houve alta de 58,54% no valor médio diário, ganho de 35,01% na quantidade média diária e avanço de 17,43% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 4,70. Em São Paulo o quilo continuou em R$ 4,90.

     Na integração catarinense a cotação do frango seguiu em R$ 4,10. No oeste do Paraná o preço se manteve em R$ 5,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo prosseguiu em R$ 4,80.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango continuou em R$ 4,60. Em Goiás o quilo vivo permaneceu em R$ 4,80. No Distrito Federal o quilo vivo seguiu em R$ 4,70.

     Em Pernambuco, o quilo vivo permaneceu em R$ 6,00. No Ceará a cotação do quilo se manteve em R$ 6,00 e, no Pará, o quilo vivo prosseguiu em R$ 6,10.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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